3° Melhor Espetáculo no 13° Festac Cubatão!!

Na segunda-feira, 15, às 20 horas, no Bloco Cultural José Edgard da Silva, ocorreu a cerimônia de encerramento e premiação da 13ª edição do Festival de Teatro Amador de Cubatão – Festac, que neste ano teve como tema Teatro sem Fronteiras. O evento começou com a performance “A Morte do Artista” realizada por atores locais. Um vídeo com cenas de todos os espetáculos apresentados nesta edição do festival deixou o público entusiasmado e arrancou aplausos da plateia.
Em seguida, representando a comissão organizadora do evento e a Companhia Teatral Arte e Manha, Luiz Carlos Gomes leu um texto adaptado de Bertold Brecht, sobre a arte sem fronteiras. Já o secretário de Cultura, Welington Borges, ressaltou a importância do festival no desenvolvimento da arte e da cultura no Município. “O Festac colabora com a promoção de nossos atores e com a divulgação da cultura de nossa Cidade”, afirmou.
A abertura dos envelopes com os nomes dos vencedores ficou a cargo de Lúcia Oliver, membro da comissão organizadora do evento. Os espetáculos infantis foram os primeiros a serem premiados. A peça “Cinderela Brasileira” arrebanhou vários prêmios, entre eles: melhor cenografia, com Gilson de Melo Barros, melhor figurino e melhor direção, com Kadú Veríssimo, direção musical, com Elias Tomais e melhor atriz, com Nara Brito.
Como melhor ator revelação, o vencedor foi Daniel Sete, do espetáculo “A Bruxinha cor de rosa”. A ganhadora de melhor atriz coadjuvante foi Juliana Santos e como melhor ator, o troféu foi para François Moretti, com o espetáculo “Cotidiani Clown”. Como melhor espetáculo infantil, em primeiro lugar ficou “Cinderela Brasileira”, em segundo, “Cotidiani Clown” e, em terceiro, “A Bruxinha Cor de rosa”.
Na categoria espetáculo adulto “Cordel do amor sem fim” levou o prêmio de melhor cenografia e melhor figurino assinados por Alexandra Arakawa, e, ainda, melhor atriz para Renata Andrade e melhor direção para Aline Fontenelle.
O espetáculo “Sobre meninos, mendigos e poetas” foi o vencedor em “melhor dramaturgia” com Denilson Oliveira, melhor direção musical para Fabrício Savanela e melhor ator, Elias Lima. Na categoria sonoplastia, o vencedor foi Nivio Mota, com o espetáculo “O que terá acontecido a Rosemary?”.
Como melhor iluminação, o ganhador foi Marcelo, com “Ensaio para Gota D’água”; melhor maquiagem para Fernando Pompeu; melhor atriz revelação, Carol Piasentini; melhor ator revelação, Lucas Gabriel, do Teatro do Kaos, com o espetáculo, “Este Ovo é um galo”; melhor atriz coadjuvante, Karol Schittini, com o espetáculo “Cordel do amor sem fim” e melhor ator coadjuvante, Luiz Fernando Almeida, com “O que terá acontecido a Rosemary?”.
Como melhor espetáculo adulto, em primeiro lugar ficou “Sobre meninos, mendigos e poetas”, com o grupo de Teatro Forfé de Piracicaba, em segundo, “Cordel do amor sem fim”, do grupo de Teatro Trupiniquim do Rio de Janeiro e em terceiro, “Fontainebleau”, da Companhia Tan Tan de Teatro de Santos. Os troféus entregues aos vencedores foram confeccionados pelo artista cubatense Giovane Nazareth.
A 13ª edição do Festac foi realizada de 1º a 15 de novembro. Participaram 23 companhias teatrais das cidades de Cubatão, Santos, Ibirá, Rio de Janeiro, Guarujá, Piracicaba, São Paulo, Praia Grande, Embu Guassú e São Vicente.
Festac sem fronteiras - este ano, o Festival teve como tema "Teatro sem fronteiras". Um dos motivos é a expansão dos limites da competição, que, ao longo dos anos, vem reunindo não apenas grupos teatrais cubatenses, mas de toda a região da Baixada, interior e até de outros estados brasileiros.

Aprendendo a Rir

Aprender a rir, significa também aprender a curar-se de forma alegre e divertida, de todas as limitações: da falta de confiança, das inseguranças, dos medos, da ansiedade, do estresse, da tristeza, dos estados depressivos e da baixa auto estima.

E sentir-se cada vez mais criativo, mais valioso e com força interior, para criar em sua vida o tudo de bom. E, sentir-se cada vez menos ansioso, portanto confiando mais na fluidez da vida, na força do seu semear.

No ato de rir, são ativadas em nosso cérebro, a produção e liberação no sangue de umas substâncias hormonais chamadas endorfinas, que têm o poder de construir uma sensação de bem estar, otimismo, alegria, euforia e felicidade.

Esta sensação não é nada mais que a droga natural da felicidade que está dentro de nós, e que todos podemos ativá-la para desfrutarmos o dia e a vida de forma positiva.

As endorfinas podem ser comparadas a prismas, que nos fazem enxergar a vida com mais transparência, cor, brilho e poder, transformando nossas atitudes para conosco mesmos, para com os outros e para com a vida.

Tudo o que acontece de bom nos dá alegria, e tudo o que não é de acordo com as nossas expectativas, nos causa tristeza e infelicidade. Mas em geral, estamos tão despreparados (iludidos mesmo) para viver a alegria e a felicidade, tão fechados para as infinitas possibilidades que a vida nos oferece de vitória, nossas expectativas estão tão distantes da realidade, que quando vem sensação de vitória, sentimos medo e acaba durando pouco.

Entretanto, sempre deixamos bastante espaço para os pensamentos negativos, para a bioquímica do denso, do pessimismo. Inclusive, qualquer um tem o poder de nos roubar energia, e nos desequilibrar, não é mesmo? Mas, existe um ditado que afirma: O Diabo não entra onde não é convidado, e a única pessoa que pode fazer este convite é você mesmo!!!

Pare e pense: quanto doamos de poder aos outros? Aos problemas?

Conclusão: Decida-se por assumir a responsabilidade pelas suas percepções, sentimentos e pensamentos, pelo seu poder. Pela sua alquimia da felicidade e paz internas.

Rir e gargalhar por 5, 10 e até 30 minutos por dia, pela manhã, na frente do espelho ou da melhor forma que você encontrar.

Ou então, marque grupos de encontro semanal com seus amigos, familiares, colegas de trabalho, enfim ... Comece a comandar a sua alquimia de sutilização e transformação.

Afinal, a proposta é viver num Planeta que RI, e a partir de toda esta força alquímica que todos produzirem, sublimar este planeta TERRA.


Conceição Trucom, química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida.

Os Benefícios do Riso

O ato de rir é muito complexo e faz bem para a saúde. Rir além de ser uma sensação agradável, faz um bem enorme para o coração, aumentado a circulação sanguínea.

Os efeitos de uma risada podem ser sentidos no aspecto fisiológico, quando atua no sistema cardiovascular promove uma queda de pressão decorrente da vasodilatação das artérias.

As pessoas que apresentam maior senso de humor têm seus níveis de estresse reduzido, e até mesmo uma dor aparente. O bom humor atua no sistema imunológico prevenindo gripes e resfriados.

Quanto aos benefícios psicológicos do riso, estes podem ser sentidos quando algumas emoções negativas, como medo, tristeza e raiva são expressas inofensivamente pela risada.

Um ataque de riso proporciona uma sessão de ginástica, pois trabalha o abdômen, as pernas e os músculos das costas.

Cura

Não é de hoje que o Homem conhece os benefícios do riso. Os médicos gregos da antigüidade já recomendavam aos pacientes uma boa comédia para ajudar no combate a uma doença grave.

A risada faz aumentar a secreção de endorfina que relaxa as artérias, melhora a circulação e beneficia a reação imunológica. Além disso estimula a produção de adrenalina o que ocasiona mais irrigação nos tecidos que recebem mais oxigênio. O bom humor aumenta a capacidade de resisitir à dor.

Tipos de riso

Pesquisadores constataram que existem três tipos de riso: o riso fechado, em que há distensão dos lábios para trás e para o alto, mas não se abre a boca e no máximo se contraem as pálpebras; o riso superior, com a boca semi-aberta, que revela apenas parte dos dentes; e a gargalhada, que é a forma mais expansiva do riso, em que se pode, também, morder o lábio inferior, balançar a cabeça, mexer o tronco, os braços e as pernas e até chorar de rir, porque a contração das pálpebras pressiona os canais lacrimais. Assim, uma boa gargalhada acaba envolvendo o corpo inteiro, com sucessivos espasmos do diafragma e os movimentos alternados de contração e relaxamento dos músculos respiratórios favorecem os pulmões e o coração, ampliando a caixa toráxica. É óbvio que essas alterações elevam a temperatura do corpo e a pressão arterial, deixando a criatura em estado de esfuziante bem-estar. A grande vantagem de dar boas gargalhadas é que, passada a euforia, os músculos relaxam-se totalmente. Daí, ser o riso um remédio excelente e barato contra a hipertensão, o estresse e as dores causadas por tensão muscular.

Efeitos do riso

Cérebro: o hipotálamo, centro de controle situado na base do cérebro, libera do organismo endorfina, com propriedades analgésicas e calmantes.
Nariz e garganta: o ar proveniente dos pulmões bate nas cordas vocais, que emitem sons incoerentes.As glândulas salivares e lacrimais aceleram sua produção e se descontrolam.

Rosto: os músculos do rosto se contraem, especialmente o risório e o zigomáricol. A tensão deste último pode dar uma aparência enganosa de sofrimento.

Coração: bate mais rápido. Após terem se estreitado, as artérias se dilatam, provocando uma sensação de bem-estar.
Tórax: os pulmões expelem enormes quantidades de ar, a grande velocidade. O dia-fragma se move, provocando fortes espasmos respiratórios em toda a caixa torácica.

Ventre:
os músculos abdominais se contraem com força, o que é bom para a vesícula. Ás vezes, o esfincter (músculo) se relaxa, ocasionando uma desagradável incontinência urinária.

Pernas: os músculos se relaxam e a pessoa se curva de tanto rir.
Pés: até os dedos dos pés se agitam.

Um choque libertador
Em alguns segundos, o riso sacode o corpo dos pés à cabeça. O riso exercita e relaxa a maior parte dos músculos, incluindo o coração, as artérias e os pulmões. O baço, por sua vez, é uma das poucas partes do corpo não alcançadas pela comoção provocada pelo riso.

“Nós não rimos porque estamos felizes; nós estamos felizes porque rimos”

Então, comece já, dê um sorriso!!!

Oficina : A Educação Atravéz do Humor

O homem é o único animal que ri, conscientemente, e ao rir vários músculos são trabalhados o que já é um grande exercício físico. E, assim sendo, também já se torna um grande benefício para a saúde sem contar os vários benefícios psicológicos provocados por esta simples ação.
George Minois, no seu livro “História do Riso e do Escárnio”, conta que :
Se verdadeiramente nada tem sentido, o escárnio não seria a única atitude “razoável”? O riso não é o único meio de nos fazer suportar a existência , a partir do momento em que nenhuma explicação parece convincente? O humor não é o valor supremo que permite aceitar sem compreender, agir sem desconfiar, assumir tudo sem levar nada a sério? Para René Girard, o homem tem necessidade de despojar-se de sua agressividade natural. O riso coletivo, de alguma forma, prepara o abandono da violência, ele a desarma.Tragédia ou comédia humana? Ás vezes, basta deslocar ligeiramente o acento para passar de uma a outra. O elo entre o riso e a agressão pode ser reencontrado na cidade guerreira de Esparta, onde as pessoas são treinadas, desde a mais tenra idade, a suportar a zombaria sem se alterar. “Acontece o mesmo com o homem: se ele permanecer sempre voltado para as coisas sérias, sem relaxar e sem se entregar aos prazeres, se tornará, sem perceber, louco ou estúpido“.
“Não há nada que um humor inteligente não possa resolver com uma gargalhada, nem mesmo o nada”
( Armand Petitjean, no livro História do Riso e do Escárnio)

Objetivos

 Trabalhar a consciência sobre a Expressão Corporal e Vocal.

 Desenvolver a aula com um novo olhar. Através de uma nova ótica. A do Humor.

 Criar uma nova forma de tornar as aulas mais agradáveis.

 Perceber a potencialidade do aluno, introduzindo o jogo e a exposição como ferramenta e âncora para o precioso estado de consciência que é o "Estar Presente”.

 Gerenciar conflitos em sala de aula.

 Desenvolver o equilíbrio através do autoconhecimento e autocontrole.

Metodologia

• Palestra
• Dinâmicas individuais e em grupo
(Entender o riso. Cumplicidade, simplicidade, surpresa, ingenuidade, improvisação, o primeiro contato, ridículo, energia e gags.
Através de jogos coletivos e individuais, descobrir o próprio corpo como instrumento de diálogo com os outros e com o mundo; analisando diferenças e singularidades. )

Carga Horária
Mínimo de 1 hora e trinta minutos. Podendo chegar a 6 horas.


Público Alvo
Professores, educadores, orientadores e interessados.


Número de Participantes
De 15 a 150 pessoas.

Orientadores
Paulo Barros, Plínio Augusto Soares

Links de Videos no YouTube

Fotos Fontainebleau:
http://www.youtube.com/watch?v=6uR-4_3Ycys

Video Fontainebleau:
http://www.youtube.com/watch?v=HQ5bUj3q7rE

Verão Divertido:
http://www.youtube.com/watch?v=OdcL7TKkwuY&feature=related

Fomança Clown:
http://www.youtube.com/watch?v=PxVJJLPvERk&feature=related

Homenagem aos 10 anos da Cia Tan Tan:
http://www.youtube.com/watch?v=LIiUF-SXxpY

Repouso:
http://www.youtube.com/watch?v=pXkwqPk4fuk&feature=related

Supererança:
http://www.youtube.com/watch?v=bJaYBjAGNJ4&feature=related

Fontainebleau

Os pintores impressionistas Claude Monéio (palhaço Néio) e Auguste Fenoir (palhaço Feno), saem do atelier e vão para a floresta Fontainebleau em busca de inspiração para pintar. Ao encontrarem a belíssima Fina Arbre (palhaça Fina), disputam o melhor lugar para pintá-la. Durante o trabalho, acontecem pequenas confusões e um acidente que transforma o belo dia de pintura em um rabisco, pois Fenoir perde a memória e acredita ser, Olavo Bilac, D. Pedro I e Tarsila do Amaral.

“Fontainebleau” é o décimo terceiro espetáculo montado pela Cia Tan-Tan. Neste novo trabalho a Cia dá continuidade às pesquisas e desenvolvimento do trabalho de palhaço que obteve com “Fomança Clown”, “Supererança”, “Rirdiculo” e Casa Nº Zero”, divertindo o público com situações cotidianas, improvisações, temas e críticas para uma reflexão e conscientização mundial.
Partindo de um roteiro inicial, os atores e irmãos Plínio e Paulo, buscaram com improvisações, um texto com à trajetória e vivências de ambos, onde a técnica e a fórmula cômica propõem um jogo de cumplicidade entre a dupla.

Cia Tan-Tan

A Cia. Tan-Tan de Teatro foi fundada em 1996 com o objetivo de pesquisar e criar espetáculos com a técnica circense, clown, e teatro de animação. A Cia. já participou de vários festivais em todo o Brasil, ganhando mais de 50 prêmios. Destacando os espetáculos: “Quatro Estações” (bonecos), Fomança Clown (palhaço), “Supererança” (palhaço), Casa Nº Zero (palhaço) e Repouso (teatro do absurdo); tendo sido apresentado para mais de 200 mil pessoas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Rio de Janeiro, Paraíba, Mato Grosso, Argentina e Espanha.
Também ministra oficinas de Confecção de Bonecos, Circo e Clown, em SESC´s, clubes e escolas.